Rumores de abandono do hardware e críticas ao foco exclusivo no Game Pass reacendem debates sobre a identidade da marca Xbox
Nos últimos anos, a Microsoft tem feito movimentos ousados com a marca Xbox, apostando cada vez mais em serviços como o Game Pass e parcerias com dispositivos portáteis como o recém-lançado ROG Xbox Ally. Mas será que essa mudança de foco está custando a identidade da plataforma? Para Laura Fryer, uma das desenvolvedoras originais do primeiro Xbox, a resposta é sim — e isso pode significar o fim de uma era.
Em um vídeo publicado recentemente, Fryer criticou duramente a atual estratégia da Microsoft, afirmando que a empresa “não tem mais ambição para o hardware”. Segundo ela, o Xbox como conhecemos está “morto”.
A visão de quem construiu o legado do Xbox
Laura Fryer fez parte da equipe fundadora que lançou o Xbox original no início dos anos 2000. Seu histórico dá peso às críticas recentes:
“Não gosto de ver todo o valor que ajudei a criar sendo lentamente corroído”, afirmou.
Ela também declarou que o lançamento do ROG Xbox Ally, feito em parceria com a ASUS, sinaliza uma saída gradual da Microsoft do setor de consoles próprios. Para Fryer, isso pode marcar o fim do Xbox como plataforma de hardware — um movimento que muitos fãs têm temido, mas que agora ganha credibilidade vindo de alguém de dentro.
O foco exclusivo no Game Pass é suficiente?
Um dos principais pontos de crítica é o foco cada vez mais exclusivo da Microsoft no Game Pass, serviço de assinatura que oferece acesso a centenas de jogos. Fryer reconhece os méritos do modelo, mas destaca a falta de uma visão clara para o futuro:
“O que vai fazer as pessoas se importarem com o Xbox daqui a 25 anos?”
A veterana ainda questiona a ausência de novos sucessos e a dependência do relançamento de jogos antigos, como a recente remasterização de Oblivion. Para ela, isso pode indicar que a Microsoft está apenas capitalizando o passado ao invés de investir em um futuro competitivo.
Quais são os próximos passos da Microsoft?
Com o aniversário de 25 anos do Xbox se aproximando em 2026, Fryer espera que a Microsoft revele novidades mais ambiciosas:
“Talvez no ano que vem tudo fique mais claro. Por enquanto, só nos resta esperar…”
Enquanto isso, rumores indicam novas demissões na divisão Xbox e em setores de vendas da Microsoft. Relatos apontam que as mudanças estão ligadas ao desenvolvimento da próxima geração de consoles, que supostamente usarão chips da AMD. Mas até agora, nenhum novo hardware foi oficialmente anunciado.
O que isso significa para os jogadores?
Essa discussão não afeta apenas a Microsoft, mas toda a indústria. A possível saída da empresa do mercado de hardware pode alterar o equilíbrio entre plataformas, desenvolvedores e jogadores. Games em destaque como Elden Ring: Nightreign, Phantom Blade Zero e o aguardado The Witcher 4 podem enfrentar mudanças de disponibilidade, foco de desenvolvimento e estratégias de mercado.
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Se a Microsoft realmente abandonar o hardware, a briga entre Xbox, PlayStation e PC entrará em um novo capítulo — e o público pode se ver em meio a mudanças profundas na forma de consumir jogos.
Conclusão: O Xbox está mesmo morto?
A fala de Laura Fryer é um sinal de alerta. Embora o Xbox ainda conte com uma base sólida de usuários, um portfólio respeitável e tecnologias como Unreal Engine 5 sendo usadas em seus jogos, a ausência de clareza na estratégia de longo prazo é preocupante.
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Para muitos jogadores brasileiros que acompanham lançamentos, builds otimizadas, análises de classes e lojas de acessórios gamers, essa incerteza pode impactar diretamente suas decisões de compra e fidelidade à plataforma.
E você, acha que o Xbox ainda tem futuro?
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fonte IGN BRASIL