Segundo a Ubisoft, as microtransações tornam os jogos mais divertidos, pois permitem personalização e progresso acelerado — sempre de forma opcional.
As microtransações realmente deixam os jogos melhores?
Segundo a Ubisoft, sim. Em seu mais recente relatório anual, a gigante francesa afirma que as compras opcionais dentro dos jogos não apenas são uma fonte extra de receita, mas também um meio legítimo de aumentar a diversão dos jogadores — desde que respeitem sua experiência.
Ubisoft aposta nas microtransações como parte da diversão
A Ubisoft deixou claro que o foco em microtransações faz parte de uma filosofia pensada para gerar mais interação sem afetar negativamente quem não deseja gastar. A proposta, segundo a empresa, é oferecer conteúdos adicionais que “respeitam a experiência do jogador”, sejam eles cosméticos, opções de personalização ou vantagens para acelerar o progresso.

Apesar da polêmica que cerca o tema, a companhia afirma seguir uma “regra de ouro”: criar jogos completos e premium, nos quais o jogador pode ter uma experiência satisfatória sem nunca precisar abrir a carteira após a compra. Porém, ao oferecer opções extras, acredita-se que o jogador poderá se divertir ainda mais.
Comprar para se divertir: uma nova filosofia?
O relatório reforça que essas microtransações sempre serão opcionais. Ou seja, o objetivo não é limitar ou bloquear conteúdos essenciais, mas sim dar alternativas para quem deseja personalizar seus avatares ou acelerar conquistas. Essa abordagem, segundo a Ubisoft, representa um equilíbrio saudável entre monetização e respeito ao consumidor.
Na prática, a empresa busca maneiras de manter os jogadores engajados e satisfeitos, oferecendo paywalls que não interfiram na experiência base. Roupas exclusivas, pacotes de aceleração de progresso e outros itens estéticos seriam, segundo eles, exemplos de como isso pode tornar a jornada mais agradável — e lucrativa.

Monetização que respeita o jogador (segundo a Ubisoft)
A estratégia parece seguir uma tendência de mercado, onde grandes estúdios tentam justificar as microtransações como parte natural da experiência moderna de jogos. A Ubisoft reforça que suas políticas de monetização visam “respeitar” quem joga, oferecendo sempre alternativas, mas nunca obrigações.
Esse posicionamento vem em um momento onde a indústria enfrenta críticas constantes pela inclusão excessiva de compras internas. No entanto, a Ubisoft acredita que sua postura transparente e baseada na escolha poderá manter a confiança de sua base de fãs — especialmente em títulos de grande apelo como Assassin’s Creed Shadows.

O que esperar daqui pra frente?
Com esse discurso, a expectativa é ver cada vez mais jogos da Ubisoft trazendo opções de compras internas — principalmente em títulos AAA. Seja através de cosméticos ou bônus para progressão, tudo indica que a monetização fará parte da experiência, mas sem ser mandatória.
Resta saber como os jogadores irão reagir a essa “diversão opcional”. Afinal, enquanto alguns apreciam a liberdade de customização, outros veem nas microtransações um caminho perigoso para a indústria.

Conclusão
A Ubisoft defende que microtransações podem, sim, tornar os jogos mais divertidos — desde que aplicadas com respeito e bom senso. Seu modelo de negócios busca combinar lucro e engajamento sem comprometer a experiência essencial do jogador.
Se essa visão será bem recebida pelo público ou considerada apenas mais uma estratégia corporativa, só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: as microtransações vieram para ficar, e os estúdios parecem determinados a transformá-las em parte integrante da diversão no mundo dos games.