A CD Projekt RED revelou uma incrível demonstração técnica de The Witcher 4 utilizando o Unreal Engine 5, mostrando o futuro promissor dos RPGs de mundo aberto. Rodando em um PlayStation 5 a 60 FPS com ray tracing, a demo destaca avanços gráficos, mecânicas de jogabilidade e um mundo mais imersivo do que nunca.
Ciri será a protagonista em um mundo vivo e dinâmico
Em The Witcher 4, os jogadores assumirão o controle de Ciri, agora uma caçadora de monstros profissional. A personagem explora Kovir, uma região selvagem e orgânica repleta de criaturas perigosas, mistérios e contratos lucrativos. O foco da demonstração está em entregar uma experiência fluida, realista e com um universo interativo do início ao fim.

Kelpy: a montaria fiel de Ciri
Assim como Geralt possuía Roach, Ciri terá sua própria montaria chamada Kelpy. O destaque fica por conta do motion matching entre Ciri e Kelpy, que garante animações sincronizadas ao montar o cavalo em qualquer ângulo ou velocidade. A montaria também utiliza root motion e uma tecnologia de músculos simulados com aprendizado de máquina, tornando a movimentação realista e imersiva.

Avanços visuais com Nanite e Unreal Engine 5
Foliagem com Nanite: densidade e realismo sem compromissos
O sistema de Nanite Foliage substitui métodos ultrapassados com uma nova abordagem de renderização tridimensional adaptativa. Agora, cada folha, galho e planta é modelada em 3D e reage dinamicamente à luz do sol e sombras em tempo real. Os principais benefícios incluem:
- Alta densidade de vegetação sem comprometer performance
- Representação volumétrica em voxel, ideal para ambientes naturais
- Liberdade artística para modelar ambientes com riqueza de detalhes

Essas inovações permitem que os desenvolvedores criem florestas densas, realistas e imersivas, elevando o padrão visual dos mundos abertos.
Vrest: uma cidade portuária cheia de vida
Mercados vivos e NPCs realistas
A cidade de Vrest serve como um hub de comércio, pesca e mineração, onde Ciri aceita novos contratos. O mercado da cidade está repleto de NPCs interativos com comportamentos variados. A tecnologia utilizada inclui:
- Metahuman Tools para rostos e expressões realistas
- Unreal Smart Objects para interações dinâmicas com o cenário
- Chaos Cloth para simulação realista de roupas e tecidos

Os NPCs reagem às ações do jogador, o que pode gerar eventos em cadeia e transformar simples interações em situações únicas.
Simulação de multidões em tempo real
Durante a demonstração, mais de 300 personagens animados aparecem simultaneamente, criando uma atmosfera vibrante. A CD Projekt RED desenvolveu um novo framework de animação no Unreal Engine que permite manter 60 FPS estáveis mesmo com grande número de NPCs na tela, otimizando não só o visual, mas também a jogabilidade e os sistemas do jogo.

A promessa de um novo padrão para RPGs
Segundo os desenvolvedores, The Witcher 4 será o RPG de mundo aberto mais ambicioso e imersivo da franquia. A colaboração com a Epic Games e o uso intensivo do Unreal Engine 5 tornam possível criar mundos vastos, belos e cheios de possibilidades.
Lanexeta: um novo mistério no universo de The Witcher
Ao final da apresentação, foi revelado um primeiro vislumbre de Lanexeta, sugerindo uma nova região, personagem ou arco narrativo que será explorado no jogo. Embora ainda sem muitos detalhes, o teaser indica que o universo de The Witcher continua em expansão.

Conclusão: Um novo patamar para The Witcher — mas com cautela
The Witcher 4 promete ser um divisor de águas não apenas para a franquia, mas para toda a indústria de RPGs de mundo aberto. A demonstração técnica revelou um jogo com visual impressionante, tecnologias de última geração como Nanite Foliage, inteligência artificial avançada para NPCs e ambientes densos e responsivos que elevam o nível de imersão.
A presença de Ciri como protagonista, com uma narrativa própria e novas mecânicas de combate e exploração, abre espaço para uma experiência renovada, mantendo o espírito da série e trazendo uma abordagem moderna. A forma como o mundo responde às ações do jogador, somada à fluidez da movimentação com Kelpy e à riqueza das interações em locais como Vrest, mostra que a CD Projekt RED está empenhada em entregar um universo vivo e coeso.
No entanto, é importante lembrar: nós já vimos algo semelhante com Cyberpunk 2077. Trailers e demos técnicas prometeram o céu, mas o lançamento inicial foi marcado por bugs, problemas de performance e promessas não cumpridas. A empresa precisou de anos para recuperar a confiança dos jogadores com atualizações e melhorias significativas.
Por isso, embora The Witcher 4 impressione com seu uso do Unreal Engine 5 e sua ambição de ser o RPG mais imersivo já feito, é preciso manter os pés no chão. A demo técnica mostra um potencial gigantesco, mas o verdadeiro teste será a entrega final: o jogo precisa funcionar bem desde o dia do lançamento.
Minha opinião pessoal? Sim, fiquei empolgado. Ver Ciri finalmente como protagonista, montando Kelpy em um mundo reativo e visualmente deslumbrante é algo que sempre quis ver. A integração de tecnologias como motion matching, musculatura com aprendizado de máquina, simulação de multidões realista e o foco na performance a 60 FPS no PS5 mostram que a CD Projekt RED aprendeu com o passado.
Se conseguirem unir toda essa inovação com uma narrativa forte, decisões impactantes e uma entrega estável e polida, The Witcher 4 pode sim superar The Witcher 3: Wild Hunt — um feito que muitos consideravam impossível até pouco tempo atrás.
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