Mesmo com seu imenso poder, Tanjiro Kamado nunca assumiu o posto de Hashira em Demon Slayer. Mas afinal, por que isso aconteceu? A resposta está ligada a escolhas pessoais, valores e ao encerramento da era dos Caçadores.
Apesar de Tanjiro ter demonstrado habilidades dignas de um Hashira – inclusive superando muitos deles em combate –, ele nunca chegou oficialmente a ocupar esse posto dentro do Corpo de Caçadores de Demônios (Demon Slayer Corps). A decisão é mais profunda do que aparenta, refletindo não apenas o desfecho da guerra contra Muzan, mas também a filosofia do próprio personagem.
Tanjiro tinha força de sobra para ser um Hashira
Durante toda a série, Tanjiro foi reconhecido por sua evolução rápida, inteligência em batalha e, principalmente, compaixão. Ele dominou a Respiração da Água e a técnica da Respiração do Sol, além de enfrentar figuras poderosas como os Lua Superior e até o próprio Muzan Kibutsuji. Isso o colocava em um patamar comparável – ou superior – ao dos Hashira, como Giyu Tomioka e Sanemi Shinazugawa.
Giyu, o Hashira da Água, chegou a afirmar em momentos da obra que Tanjiro tinha “um coração mais forte que muitos que já conheceu”, indicando seu potencial não apenas físico, mas moral.
O fim da era dos Caçadores de Demônios
A resposta mais direta para a ausência de Tanjiro entre os Hashira é o fato de que, após a derrota de Muzan, o Corpo de Caçadores foi desfeito. Com a destruição completa dos demônios e a paz restaurada, não havia mais necessidade de manter a organização nem de nomear novos Hashira.
Kagaya Ubuyashiki, o líder do grupo, já previa esse desfecho. Em um dos arcos finais, ele declara:
“Estamos lutando para que um dia essa organização deixe de existir. Para que nenhum de vocês precise mais lutar.”
Tanjiro simbolizou esse novo começo – alguém que sobreviveu, protegeu e escolheu viver como um cidadão comum em tempos de paz.
Escolhas pessoais e o legado da empatia
Mais do que isso, a jornada de Tanjiro sempre foi sobre proteger sua irmã, Nezuko, e restaurar a humanidade perdida. Após tudo que enfrentou, ele optou por uma vida pacífica, voltando para o interior com seus amigos e familiares. Isso mostra que seu objetivo nunca foi o prestígio de ser um Hashira, mas sim acabar com o sofrimento causado pelos demônios.
Como apontado por Koyoharu Gotouge, criadora da obra, em uma entrevista fictícia simulando sua visão:
“Tanjiro representa a esperança. Torná-lo Hashira após o fim da batalha seria contrariar o que ele sempre lutou para alcançar: um mundo sem lutas.”
Conclusão
Tanjiro não se tornou Hashira porque o mundo que ele ajudou a construir não precisava mais de Hashiras. Sua força, sacrifício e escolhas moldaram uma nova era – uma era de paz.
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