Por que Goku Nunca se Tornou um Deus da Destruição

Por Jeias Teixeira – 19 de junho de 2025

Mesmo com um poder capaz de rivalizar ou até superar Deuses da Destruição, Goku nunca assumiu oficialmente esse cargo no universo de Dragon Ball Super. A decisão não foi por falta de capacidade, mas sim por uma escolha consciente do personagem – alinhada aos valores que ele representa desde o início da saga.

Um Guerreiro, Não um Governante

Goku alcançou níveis impressionantes de poder ao longo de Dragon Ball Z e Super, chegando até a dominar o Instinto Superior, uma técnica que nem mesmo os deuses dominam por completo. Com isso, ele se tornou um dos poucos mortais reconhecidos por seres divinos como capaz de enfrentar um Deus da Destruição de igual para igual.

Dragon Ball Super: Goku Finally Masters Ultra Instinct

Apesar disso, Bills (Beerus), o próprio Deus da Destruição do Universo 7, já mencionou:

“Ele tem o poder… mas não a mentalidade.”

E essa frase resume o verdadeiro motivo.

O Espírito de Goku: A Busca Pela Luta, Não Pelo Poder

Diferente de Vegeta, que chegou a treinar diretamente com Bills com o objetivo de entender e absorver o Ki da Destruição, Goku nunca teve interesse real em se tornar um deus. Seu foco sempre foi quebrar limites e enfrentar oponentes mais fortes, não manter o equilíbrio de universos ou eliminar ameaças por dever.

Segundo Akira Toriyama, criador da franquia:

“Goku é um guerreiro puro. Ele não luta por vingança, política ou autoridade – ele luta porque ama lutar.”

Essa pureza de propósito é incompatível com o cargo de um Deus da Destruição, que exige disciplina, julgamento e obediência ao Zeno-Sama e ao sistema cósmico.

O Cargo Exige Mais do Que Força

Para ser um Deus da Destruição, é necessário mais do que poder bruto. A função requer a responsabilidade de decidir quando e o que deve ser destruído em nome do equilíbrio universal.
Goku não tem interesse nessas decisões, e já demonstrou mais de uma vez que não gosta da ideia de destruir por obrigação.

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Além disso, Goku também não tem a ambição de liderar, governar ou interferir no destino dos outros. Seu caminho está em superar a si mesmo, não em ditar o rumo de planetas ou civilizações.

O Equilíbrio Com Vegeta e o Futuro de Dragon Ball

Enquanto Goku segue aprimorando o Instinto Superior, Vegeta caminha por um rumo oposto, explorando o poder da destruição, aproximando-se cada vez mais do papel de um destruidor.
Essa dualidade dos dois protagonistas é o coração de Dragon Ball Super, e talvez seja isso que mantém o universo em equilíbrio – dois guerreiros poderosos com filosofias opostas, mas complementares.

No futuro da franquia, é mais provável que vejamos Goku enfrentar ou cooperar com deuses do que se tornar um.


Conclusão
Goku nunca se tornará um Deus da Destruição porque isso simplesmente não é quem ele é. Sua essência como personagem está na liberdade, na busca por desafios e na paixão pela luta – não na imposição de regras ou na destruição sistemática de mundos.

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