Phantom Blade Zero aposta em combate hack and slash acelerado, armas variadas, chefes desafiadores e mecânicas inovadoras que priorizam agressividade constante.
Phantom Blade Zero é um dos jogos mais aguardados de 2026, trazendo uma proposta ousada: um hack and slash veloz, brutal e estiloso que foge da fórmula consagrada dos soulslikes. Com foco total na ofensiva, variedade de armas e um sistema de combate fluido, o título promete uma experiência intensa, cinematográfica e desafiadora. Mas será que ele entrega tudo isso? Após um extenso teste na gamescom, temos respostas — e expectativas ainda mais altas.
Um combate agressivo, fluido e estratégico
Desde os primeiros minutos, Phantom Blade Zero deixa claro que sua essência é manter o jogador no ataque. Nada de esperar por janelas minúsculas ou adotar uma postura excessivamente defensiva. O protagonista, Soul, pode equipar duas armas principais entre dezenas disponíveis, alternando entre elas em tempo real sem interromper combos. Essa troca dinâmica cria um ritmo acelerado e ininterrupto, onde cada golpe se conecta naturalmente ao próximo. O sistema recompensa agressividade inteligente: quem domina o timing de ataques, parrys e habilidades especiais encontra oportunidades constantes para devastar inimigos.
Variedade de armas e estilos que mudam a gameplay
O arsenal de Phantom Blade Zero é um de seus maiores atrativos. Cada arma oferece um estilo único que transforma completamente sua abordagem de combate. As espadas duplas são ideais para sequências rápidas e pressão constante, enquanto a espada longa equilibra agilidade e força. As armas pesadas, como o imenso juggernaut, entregam golpes devastadores, mas exigem precisão no timing. Já os discos introduzem um elemento de mobilidade e versatilidade, permitindo ataques à distância e combos criativos. Além disso, cada arma vem acompanhada de habilidades exclusivas, como o “golpe de fúria”, que conecta ataques devastadores — mas com um risco: usá-lo em cooldown resulta em penalidade de vida e um breve atordoamento.
Chefes intensos e desafios variados que testam habilidade
Durante o teste na gamescom, três chefes mostraram o potencial desafiador do jogo. O primeiro, um colosso lento porém devastador, força o jogador a dominar esquivas precisas. O segundo, uma inimiga ágil e imprevisível, exige reflexos rápidos e controle total do ritmo de combate. O terceiro chefe, apresentado em duas fases, foi o ápice da demo: na primeira, ele é auxiliado por lacaios que o curam constantemente, obrigando o jogador a lidar com múltiplos alvos; na segunda, ele se pendura por fios no cenário, realizando ataques aéreos brutais que podem eliminar o jogador em um único golpe.
Essas batalhas demonstram que o desafio é alto, mas sem punir com mecânicas frustrantes — não há respawn de inimigos derrotados e a progressão em fases de chefes é mantida.

Mecânicas que incentivam o ataque constante
O design de Phantom Blade Zero foi construído para recompensar agressividade, e isso vai além do ritmo de combate. Parrys e dodges, apesar de parecerem defensivos, são essencialmente ofensivos: executá-los no momento certo abre janelas para contra-ataques devastadores. A stamina, em vez de limitar o jogador a esperar, incentiva a variedade. Quando a barra se esgota, basta trocar de arma para renová-la, criando um fluxo contínuo e estratégico. Essa filosofia aproxima o jogo mais de Devil May Cry e Ninja Gaiden do que dos tradicionais soulslikes, oferecendo um combate visceral, técnico e dinâmico.

Acessível, mas com profundidade para veteranos
Um dos maiores acertos de Phantom Blade Zero é equilibrar acessibilidade e complexidade. Os controles e combos básicos são intuitivos, permitindo que novatos aprendam rapidamente. Porém, dominar o sistema exige estudo de padrões, variação de estilos e uso inteligente das habilidades. O famoso “button smashing” não leva longe, mas jogadores dedicados encontrarão um sistema profundo, recompensador e com alto potencial competitivo. Essa curva de aprendizado bem calibrada pode torná-lo um título de destaque tanto para iniciantes quanto para fãs hardcore de hack and slash.
Phantom Blade Zero surge como um dos grandes nomes da nova geração de RPGs de ação vindos da Ásia. Seguindo os passos de sucessos como Lies of P, Stellar Blade e Black Myth: Wukong, o jogo da S-Game aposta em um combate cinematográfico e inovador, capaz de agradar diferentes perfis de jogadores. Com lançamento previsto para 2026, o hype é justificado: se a versão final mantiver a qualidade da demo, estaremos diante de um dos melhores hack and slash dos últimos anos.