O novo jogo de terror OD, de Hideo Kojima, promete ser uma experiência aterrorizante e revolucionária, capaz de deixar os jogadores em pânico, lembrando o impacto que Silent Hills teria causado antes de seu cancelamento.
O retorno de Kojima ao terror psicológico
Hideo Kojima voltou a despertar a atenção dos fãs ao apresentar seu novo projeto, OD (Overdose), durante a celebração de 10 anos da Kojima Productions. O renomado criador, conhecido por obras inovadoras como Metal Gear Solid e Death Stranding, afirmou que este novo título não será apenas mais um jogo de terror, mas sim uma experiência que pode mexer profundamente com os jogadores. Com visual impressionante feito no Unreal Engine 5, OD já está sendo descrito como o sucessor espiritual do lendário e cancelado Silent Hills.
Do Silent Hills ao OD: a busca por um terror absoluto
Em 2014, Kojima abalou a indústria com a demo P.T., que rapidamente se tornou um fenômeno por sua atmosfera sufocante. O cancelamento de Silent Hills, parceria entre Kojima e Guillermo del Toro, deixou milhões de fãs frustrados, mas também criou um mito em torno do que poderia ter sido. Agora, mais de uma década depois, o criador japonês deixa claro que OD nasceu dessa vontade antiga: fazer um jogo que não só assuste, mas que literalmente desafie os limites do medo. Como ele mesmo brincou: “Não é sobre acender velas, é sobre algo tão assustador que você vai sentir nas calças.”
O trailer de OD impressiona pela fidelidade gráfica e pela atuação realista da atriz Sophia Lillis, capturada em um teste de tela que já causa desconforto só de assistir. Diferente dos jogos convencionais de terror, Kojima promete uma experiência inovadora, que mistura psicologia, narrativa interativa e mecânicas inéditas. Para ele, o objetivo é criar um terror que não dependa apenas de sustos previsíveis, mas que atue diretamente no subconsciente do jogador, deixando-o inseguro até quando o jogo não está rodando.

Segundo Kojima, OD será um projeto que dividirá opiniões: alguns irão amar, outros odiar, mas só daqui a 10 ou 20 anos será possível entender totalmente sua importância. Isso mostra que o criador pretende, mais uma vez, entregar algo que transcenda o entretenimento comum e se torne uma obra cultural discutida por décadas. Após a chegada de Death Stranding 2, OD promete ser um marco completamente diferente, explorando o terror de uma forma que nenhum outro estúdio tentou até hoje.
O peso da comparação com Silent Hills
É impossível não comparar OD com o lendário Silent Hills. Enquanto o projeto cancelado se tornou quase uma lenda urbana, Kojima parece ter usado essa frustração como combustível criativo. Ele já havia dito, no passado, que sonhava com um jogo capaz de “fazer você mijar nas calças”, mas após reflexões decidiu ir além: criar algo tão intenso que pudesse “fazer você cagar nas calças”. Apesar do tom bem-humorado, a mensagem é clara — Kojima busca um nível de imersão e terror sem precedentes, algo que faça história no gênero.

A revolução que os fãs esperam
O mercado de jogos de terror já vive um momento de renascimento com títulos como Resident Evil Village e Alan Wake 2. No entanto, OD surge com a promessa de ser revolucionário, trazendo mecânicas que ainda não foram reveladas e uma narrativa que certamente desafiará convenções. Se Kojima conseguir entregar o que está prometendo, não só teremos o sucessor espiritual de Silent Hills, mas também um dos jogos de terror mais impactantes de todos os tempos.
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