Remover Shadowheart em Baldur’s Gate 3 pode alterar profundamente a narrativa do Ato 2, criando novas possibilidades dramáticas, reforçando o papel das escolhas e oferecendo experiências únicas mesmo sem personagens centrais.
Ato 2 de Baldur’s Gate 3 fica melhor sem Shadowheart?
Baldur’s Gate 3 já é conhecido por sua narrativa ramificada, mas um jogador foi além ao abandonar uma das personagens mais centrais: Shadowheart. O resultado? Um Ato 2 ainda mais intenso, com escolhas que desafiam a lógica tradicional e entregam profundidade emocional inédita.

No Reddit, o usuário ClintMcElroyOfficial compartilhou como sua jornada como Dark Urge, uma das origens mais perigosas do jogo, se tornou ainda mais significativa ao seguir uma narrativa de fidelidade religiosa. Jogando como uma clériga de Selûne, ele se comprometeu a agir de forma coerente com sua personagem — sem recorrer ao metagaming — o que levou a consequências impactantes.
A decisão de poupar Isobel no Ato 2 criou um conflito direto com Shadowheart, seguidora de Shar, a deusa rival. O choque entre fé e lealdade foi além das palavras: após uma tentativa de assassinato contra Lae’zel, a companheira romântica da protagonista, o jogador eliminou Shadowheart definitivamente da campanha.
Essa mudança radical transformou a exploração do Templo de Shar. Sem a presença de Shadowheart, a experiência foi descrita como “revigorante”. Libertar Lady Aylin tornou-se um ponto alto da história, simbolizando a rejeição dos impulsos sombrios do Dark Urge e a ascensão espiritual da personagem jogável.
BG3 recompensa a ousadia
A comunidade respondeu com entusiasmo à postagem, relatando experiências semelhantes ao deixarem para trás figuras icônicas como Gale, Lae’zel ou a própria Shadowheart. Muitos destacam que remover certos companheiros força o jogo a se adaptar, criando linhas de enredo únicas e aprofundando a sensação de liberdade.


Esse tipo de abordagem mostra que BG3 não é só sobre recrutar todos, mas sim sobre como cada ausência molda a história. A ausência de Shadowheart não enfraqueceu a trama — pelo contrário, abriu espaço para uma narrativa mais focada no embate entre luz e trevas, fé e impulso.
Um novo olhar sobre o Ato 2
A campanha de ClintMcElroyOfficial exemplifica como Baldur’s Gate 3 vai além de escolhas binárias. Ao abandonar um dos personagens favoritos dos fãs, ele desbloqueou uma versão alternativa do Ato 2 que pode até superar a original. Mais do que coragem, foi uma demonstração de como o roleplay bem-feito é recompensado com profundidade e surpresa.

Se você está jogando BG3, talvez seja hora de perguntar: e se eu deixasse esse personagem para trás? A resposta pode levar a descobertas tão inesquecíveis quanto as de Clint.
Com a comunidade cada vez mais engajada em experimentar narrativas alternativas, a tendência é que jogadores revelem novas camadas escondidas dentro da já complexa história de Baldur’s Gate 3. Seja por afinidade religiosa, lealdade romântica ou puro impulso narrativo, o RPG da Larian Studios prova que não há uma única forma “certa” de jogar — só a sua.
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fonte IGN Brasil