Donkey Kong Bananza enfrenta quedas de desempenho no Switch 2, com desacelerações durante cenas de destruição em massa. A Nintendo afirma priorizar a diversão, mesmo que isso custe uma taxa de quadros estável.
Donkey Kong Bananza enfrenta quedas de desempenho no Switch 2
O recém-lançado Donkey Kong Bananza, exclusivo da Nintendo, está chamando atenção – não só por suas inovações em jogabilidade com voxel e ambientes destrutíveis, mas também pelos problemas de desempenho enfrentados no Switch 2, o novo console da empresa. Jogadores esperavam uma experiência fluida, mas relatos e testes já confirmam quedas de taxa de quadros em momentos mais intensos.

De acordo com o diretor do jogo, Kazuya Takahashi, os efeitos visuais e as explosões massivas que ocorrem durante o gameplay foram pensados para causar impacto. Em entrevista ao site espanhol La Vanguardia, Takahashi explicou que efeitos como câmera lenta e hit-stop foram aplicados propositalmente para realçar a ação, mesmo que isso impacte o desempenho em cenas com destruição em larga escala.
A utilização da tecnologia voxel, que permite ambientes quase inteiramente destrutíveis, é o principal motivo para a carga pesada sobre o hardware. Em situações com múltiplas interações físicas e explosões simultâneas, o Switch 2 luta para manter uma taxa de quadros consistente, mesmo sendo um console recém-lançado e considerado mais poderoso que seu antecessor.

O diretor destacou que a decisão foi consciente: a equipe escolheu focar na diversão e na sensação de impacto, mesmo sabendo que isso poderia sacrificar um pouco da fluidez. “Estamos cientes de que o desempenho pode cair um pouco nesses momentos. No entanto, priorizamos a jogabilidade e a diversão nesses picos de intensidade”, comentou Takahashi.
Ainda assim, a situação levanta dúvidas entre os fãs e analistas. A Nintendo sempre foi conhecida por otimizar seus jogos ao máximo, mesmo em hardwares limitados. Por isso, é surpreendente que um título próprio já esteja levando o Switch 2 ao limite técnico, poucos meses após seu lançamento. Muitos se perguntam se a nova geração da Nintendo realmente entregou a potência prometida.
A questão agora é: os jogadores preferem fluidez constante ou momentos caóticos e explosivos, ainda que com quedas de desempenho? A resposta pode variar conforme o perfil do usuário, mas é fato que, para um jogo de estreia em novo hardware, Bananza está sob os holofotes – e será lembrado tanto por sua ousadia visual quanto por seus tropeços técnicos.
Com o lançamento de Donkey Kong Bananza, a Nintendo pode usar o feedback da comunidade para realizar atualizações que otimizem o jogo. Além disso, o desempenho observado no Switch 2 servirá de termômetro para futuros lançamentos, mostrando até onde o console consegue ir com jogos mais ambiciosos. A expectativa agora é por patches de melhoria e possíveis atualizações no firmware do console que possam aliviar a carga durante sessões mais intensas.