Donkey Kong Bananza nasceu no Switch 1, mas evoluiu no Switch 2

[Resumo]Donkey Kong Bananza foi originalmente pensado para o Switch 1, mas suas mecânicas inovadoras de destruição e interação cooperativa só puderam ser plenamente realizadas graças às funcionalidades avançadas do Switch 2.


Donkey Kong Bananza, novo exclusivo da Nintendo, chega ao Switch 2 prometendo uma das experiências mais ousadas da franquia até hoje. No entanto, o que poucos sabiam até agora é que o jogo teve seu desenvolvimento iniciado ainda no Switch original. Em entrevista ao IGN, os produtores revelaram como o poder extra e as novas funcionalidades do novo console mudaram os rumos do projeto e abriram espaço para uma revolução na jogabilidade — e, segundo eles, no próprio conceito de “exploração destrutiva”.

All Donkey Kong Bananza Transformations Shown So Far | Restart

Desde o início, Donkey Kong Bananza já era ambicioso. De acordo com o produtor Kenta Motokura, a ideia de criar um sistema de destruição em voxel — pequenos blocos tridimensionais que compõem os cenários — surgiu ainda na era do primeiro Switch. Contudo, as limitações técnicas impediram que a equipe alcançasse o nível de escala e complexidade desejado. Com a chegada do Switch 2, tudo mudou: “Percebemos que poderíamos criar uma variedade extremamente rica de materiais e alterações ambientais em larga escala”, afirmou Kazuya Takahashi, diretor do jogo.

A filosofia por trás da jogabilidade de Donkey Kong Bananza foi descrita por Takahashi como “continuidade da destruição”. O conceito incentiva o jogador a destruir parte do cenário para descobrir uma recompensa, que por sua vez leva a outra área que também pode ser destruída — criando um efeito dominó de exploração e surpresa. Essa abordagem exigia um nível de detalhamento e resposta ambiental que só pôde ser plenamente implementado no novo hardware da Nintendo.

Tamanho do ficheiro de Donkey Kong Bananza revelado antes do lançamento |  EGW.News

Além do poder de processamento aprimorado, o Switch 2 também trouxe inovações importantes que impactaram diretamente no design do jogo. Um dos destaques é o modo cooperativo com suporte ao controle de mouse, onde um segundo jogador pode comandar explosões vocais com Pauline ou interagir no modo artístico DK Artist, esculpindo cenários com voxels. “Essas possibilidades simplesmente não existiam no Switch 1”, reforça Motokura.

A revelação sobre o passado de desenvolvimento do jogo surpreendeu fãs e validou especulações antigas. Muitos já desconfiavam da influência do hardware mais potente no resultado final, especialmente após trailers mostrarem cenas de destruição em larga escala e ambientes dinâmicos. Essa confirmação também coloca Donkey Kong Bananza ao lado de outro título importante da nova geração: Mario Kart World, que também teve seu desenvolvimento migrado do Switch original para o Switch 2, permitindo maior foco em mundo aberto e multiplayer massivo com até 24 jogadores.

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O que esperar daqui pra frente?
Com o lançamento marcado para a próxima semana, Donkey Kong Bananza promete redefinir a franquia do gorila mais famoso dos games. Além de mecânicas de destruição inovadoras, o jogo também contará com easter eggs para fãs antigos, desafios de lógica e plataformas, e inspiração direta em Super Mario Odyssey, como afirmaram os desenvolvedores. A expectativa é de que Bananza inaugure uma nova era para jogos Nintendo, explorando ao máximo o potencial do Switch 2.

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fonte IGN BRASIL

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