A expansão The Edge of Fate trouxe críticas da comunidade de Destiny 2, que aponta perda de diversão e decisões controversas da Bungie.
Destiny 2 enfrenta críticas após lançamento de The Edge of Fate
Lançada em 15 de julho de 2025, a expansão Destiny 2: The Edge of Fate era esperada como o início de uma nova fase para o popular MMO da Bungie. Contudo, o que deveria marcar um recomeço acabou gerando insatisfação generalizada dentro da comunidade. Jogadores veteranos e novos estão usando redes como o Reddit para relatar suas frustrações com o estado atual do jogo, que parece ter perdido parte da sua essência.

Apesar de um pico de mais de 108 mil jogadores simultâneos no Steam, número expressivo para a franquia, a marca ainda está muito longe dos 313 mil jogadores simultâneos registrados em junho de 2024. Esses dados ilustram bem o contraste entre a expectativa e a realidade enfrentada pela Bungie neste momento decisivo para a saga Destiny.
As principais queixas estão ligadas a decisões de design e sistemas introduzidos na expansão. Entre elas, o controverso sistema Armor 3.0, um grind de níveis considerado frustrante, mudanças criticadas no formato action RPG, e a implementação do sistema Portal — todos apontados como pontos negativos. Além disso, a nova atividade Sieve e os eventos temporários foram duramente criticados, sendo vistos como mais um exemplo de como o jogo perdeu parte da diversão que antes oferecia.

O relato do jogador VeshWolfe, que viralizou no Reddit com mais de 1.200 votos positivos, resume bem o sentimento geral: embora não afirme que The Edge of Fate “matou” Destiny 2, ele alerta que o jogo pode “facilmente morrer, não pela concorrência, mas por decisões internas equivocadas”. Essa visão foi amplamente compartilhada por outros jogadores, que reforçam a ideia de que a Bungie acabou afastando parte significativa da sua base fiel.
Outro tópico marcante veio do usuário MyMysteryIsHistory, que desabafou dizendo que Destiny 2 atualmente se comporta como um “jogo altamente anti-social e anti-consumidor”. Críticas como essa reforçam a percepção de que o título, outrora conhecido por sua experiência cooperativa vibrante, parece ter perdido seu espírito comunitário, tornando-se uma experiência cada vez mais voltada para o grind excessivo e escolhas corporativas questionáveis.

Até o momento, a Bungie não se pronunciou oficialmente sobre as críticas, embora o tom das reclamações da comunidade se mantenha respeitoso e construtivo. Isso aumenta ainda mais a pressão sobre o estúdio, que precisa mostrar se vai ouvir os fãs ou manter o rumo atual. Destiny 2 está diante de um de seus momentos mais delicados, e o futuro da franquia dependerá muito das respostas que a Bungie dará a essa situação.
O que esperar daqui pra frente?
A comunidade aguarda um posicionamento claro da Bungie sobre as mudanças polêmicas e o feedback recebido. Se a empresa continuar ignorando as críticas, Destiny 2 pode perder ainda mais espaço em um mercado já saturado de MMOs e looter shooters. Por outro lado, se escutar sua base e ajustar os pontos mais criticados — como o grind punitivo, as mudanças no sistema de equipamentos e o foco em atividades temporárias —, há chance de reconquistar parte dos jogadores. A decisão está nas mãos da Bungie.