Embora Ciri seja a personagem mais aguardada em The Witcher 4, outros heróis e vilões do universo criado por Andrzej Sapkowski possuem histórias ricas o bastante para protagonizar seus próprios jogos. De Triss a Vesemir, há um vasto leque de personagens prontos para brilhar em spin-offs da franquia.
O papel de Ciri em The Witcher 4 e seu impacto na saga
O hype em torno de The Witcher 4 é imenso — e com razão. Após o sucesso colossal de The Witcher 3: Wild Hunt, os fãs aguardam ansiosamente o retorno de Ciri como protagonista, agora mais poderosa e experiente. No entanto, o universo da saga é vasto, repleto de personagens cativantes com potencial para protagonizar suas próprias histórias. Se a CD Projekt Red decidir expandir o mundo de Geralt além das Crônicas do Lobo Branco, há muitas figuras merecedoras de um jogo próprio.
Triss Merigold é uma das candidatas mais evidentes. Mesmo não sendo tão central nos livros, os jogos deram a ela uma personalidade magnética, marcada por coragem e lealdade. Imagine um título dedicado à sua jornada, explorando o domínio da magia de fogo e o peso das decisões políticas no Conselho das Feiticeiras. Um spin-off centrado em Triss poderia equilibrar emoção, romance e poder, criando uma experiência mística e explosiva ao estilo The Witcher.
Outro personagem que clama por destaque é Vesemir, o mentor de Geralt e último remanescente de uma era antiga. Sua juventude e os primeiros dias como bruxo oferecem terreno fértil para um RPG de ação ambientado em uma época mais sombria e brutal do continente. O filme O Pesadelo do Lobo já provou o potencial dessa história, e um jogo focado em Vesemir poderia explorar o processo de criação dos bruxos, suas lutas internas e a queda das antigas escolas.
Falando em realeza, poucos nomes têm tanto peso quanto Rainha Calanthe, a “Leoa de Cintra”. O público conheceu sua ferocidade na série da Netflix, mas um jogo dedicado a ela poderia oferecer uma visão estratégica e emocional de uma líder em tempos de guerra. Assim como Thronebreaker explorou o lado político e tático da Rainha Meve, uma campanha jogável de Calanthe poderia unir batalhas em tempo real com decisões morais impactantes.
Entre os personagens mais enigmáticos, Jacques de Aldersberg merece um lugar especial. Originalmente conhecido como Alvin, o menino com Sangue Ancião que viajou no tempo, ele se torna o fundador da Ordem da Rosa Flamejante. Um jogo narrativo que acompanhasse sua transformação — de inocente aprendiz a fanático poderoso — seria uma exploração fascinante sobre fé, poder e corrupção. A CD Projekt Red poderia usar esse enredo para revisitar o lado filosófico e moral que sempre marcou The Witcher.
Mas nem só de heróis vive o continente. Vilgefortz de Roggeveen, o mago que desafiou o próprio Geralt, seria um protagonista improvável e ousado. Seu domínio mágico e talento em combate corpo a corpo o tornam ideal para um jogo de ação tensa e cinematográfica. Explorar sua ascensão e queda traria uma nova perspectiva ao universo — um mergulho na ambição e nas consequências do poder desmedido.
Por fim, um nome que inspira medo e curiosidade: Leo Bonhart, o caçador de recompensas que marcou Ciri tanto física quanto psicologicamente. Um jogo em torno de sua origem revelaria como esse homem se tornou um dos assassinos mais temidos do continente. Com uma abordagem sombria e violenta, semelhante a Asura’s Wrath ou ao primeiro God of War, Bonhart poderia oferecer uma experiência intensa, voltada ao público que aprecia anti-heróis brutais e narrativas trágicas.
Com The Witcher 4 em desenvolvimento e um remake do primeiro jogo a caminho, é natural que os fãs sonhem com novos spin-offs. O sucesso de Cyberpunk 2077: Phantom Liberty mostrou que a CD Projekt Red domina o formato de expansão narrativa, e isso abre as portas para futuras histórias paralelas. Um universo tão rico quanto o de The Witcher merece múltiplas perspectivas — e personagens como Triss, Vesemir e Calanthe são candidatos perfeitos para essa próxima fase.
O futuro da franquia pode ir muito além de Ciri. The Witcher é, acima de tudo, uma história sobre escolhas, poder e humanidade — temas que permanecem relevantes, independentemente de quem empunhe a espada ou conjure a magia. E se a CD Projekt Red continuar ouvindo seus fãs, há uma boa chance de vermos esses personagens ganharem vida em aventuras tão inesquecíveis quanto as de Geralt de Rívia.
