Silksong está desafiando até os fãs mais experientes com uma curva de dificuldade acentuada, economia punitiva e combates técnicos que exigem precisão e estratégia, tornando cada vitória uma conquista valiosa — e cada erro, um aprendizado doloroso.
Hollow Knight: Silksong finalmente chegou, e a comunidade de jogadores já está dividida. De um lado, fãs que amam a intensidade do novo desafio; de outro, jogadores frustrados com chefes brutais, economia rígida e sistemas que punem até o menor erro. Nas redes sociais, especialmente no Reddit, relatos de desistências, controles voando e debates acalorados sobre “git gud” já tomam conta da cena. Mas o que realmente está acontecendo com Silksong?

Alguns relatos são dramáticos. Um jogador comenta que sua esposa passou três dias tentando derrotar Moorwing sem sucesso, desistindo do jogo. Outro descreve a sensação de que “Hollow Knight começou devagar, Silksong te esfaqueia e ainda te chuta por chorar sobre isso”. Entre os pontos mais criticados, estão a economia do rosário, as poucas melhorias iniciais e o alto dano de contato acumulado durante os combates — uma combinação que transforma cada confronto em um verdadeiro teste de paciência e habilidade.
Hornet, protagonista desta sequência, também exige muito mais do jogador. Diferente do Cavaleiro do primeiro jogo, sua movimentação é mais técnica, seus combos pedem precisão e o famoso pogo diagonal agora é apenas uma das várias habilidades exigidas em lutas intensas. Jogadores relatam que entender o ritmo do game só acontece após dezenas de horas, e até lá, cada passo parece uma maratona de resistência mental. Bancos de descanso caros, checkpoints escassos e chefes com áreas de retorno complicadas tornam a progressão uma experiência tensa do começo ao fim.
Porém, nem tudo é frustração. Muitos jogadores apontam que Silksong recompensa a exploração, revelando melhorias poderosas escondidas em cantos pouco visitados de Pharloom. Cada ferramenta e upgrade conquistado faz diferença, e a sensação de evolução, embora lenta, é intensa. A recomendação dos veteranos é clara: explore antes de se jogar nas lutas mais brutais, use suas ferramentas com criatividade e não enfrente chefes pesados antes de garantir bons avanços de mobilidade e combate.

Mesmo assim, há consenso de que o arco de poder é irregular. Jogadores que chegam ao Ato 2 percebem uma queda perceptível na dificuldade: com mais habilidades, ferramentas e upgrades, desafios antes impossíveis se tornam administráveis. Alguns fãs sugerem que derrotar chefes deveria garantir rosários suficientes para upgrades imediatos, aliviando a pressão econômica e reduzindo a necessidade de grind logo após uma grande vitória.
O que esperar daqui pra frente?
Silksong chegou impondo respeito. Para alguns, o novo jogo da Team Cherry é a sequência dos sonhos: desafiadora, exigente, tensa e recompensadora. Para outros, é uma experiência punitiva demais, que sufoca a empolgação com frustração desnecessária. A verdade provavelmente está no meio — um jogo feito para quem gosta de aprender na dor, mas com espaço para ajustes que tornem Pharloom menos hostil para os novatos.
Se você está jogando, a dica é simples: respire fundo, explore cada canto, use cada ferramenta, não tenha pressa e aceite que cada derrota é apenas parte do processo. Silksong não é apenas um jogo — é um teste de habilidade, paciência e criatividade, e quem resistir ao desafio terá uma das experiências mais intensas e memoráveis dos últimos anos.
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