A revolução técnica de Death Stranding 2 no PS5
Death Stranding 2: On the Beach chegou com tudo e está deixando até os jogadores mais experientes em choque. Se no primeiro game Hideo Kojima já mostrou uma proposta ousada de narrativa e jogabilidade, a sequência vai além: o que mais chama atenção agora é o desempenho técnico praticamente sem precedentes no PlayStation 5.
Sem telas de carregamento visíveis, transições instantâneas e uma fluidez absurda, o jogo fez os fãs brincarem: “Kojima deve ter feito um pacto com o diabo”. Mas a realidade por trás dessa magia é pura engenharia de alto nível.
O segredo por trás da fluidez: Decima Engine no limite
Segundo análises da Digital Foundry, Death Stranding 2 utiliza uma versão evoluída da Decima Engine, a mesma de Horizon Forbidden West, otimizada exclusivamente para explorar todo o potencial do SSD do PS5. Entre os principais avanços, destacam-se:
- Pré-carregamento inteligente: o jogo já começa a carregar dados essenciais antes mesmo de o jogador chegar ao menu.
- Algoritmos avançados: a engine identifica e prioriza o que deve ser carregado, eliminando o tempo de espera.
- Transições invisíveis: tudo é tão rápido que parece que o jogo nunca para — e, na prática, realmente não para.
Essa tecnologia resulta em uma experiência tão fluida que clipes compartilhados nas redes mostram o jogo entrando em ação em segundos, às vezes menos de um.
Death Stranding 2 vs. outros jogos da nova geração
Embora títulos como Spider-Man 2 e Forza Horizon 5 também tenham tempos de carregamento rápidos, Death Stranding 2 estabelece um novo padrão. Não se trata apenas de velocidade, mas da sensação de continuidade — algo raro até mesmo em jogos da geração atual.
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Comparativo rápido:
| Jogo | Tempo médio de loading | Transições invisíveis |
|---|---|---|
| Death Stranding 2 | Quase zero | Sim |
| Spider-Man 2 | Muito rápido | Parcialmente |
| Final Fantasy VII Rebirth | Rápido | Parcialmente |
| Elden Ring Nightreign | Moderado | Não |
Outro destaque é que a performance se mantém idêntica no PS5 padrão e no PS5 Pro, provando que a otimização do game é de alto nível mesmo sem exigir hardware mais potente.
Kojima entrega mais que narrativa: um marco técnico
A proposta narrativa de Death Stranding 2 continua dividindo opiniões, mas o consenso entre jogadores e especialistas é unânime quando o assunto é performance. O jogo representa um salto na forma como jogos podem aproveitar a tecnologia dos consoles modernos, especialmente com a eficiência do SSD do PS5.
Além disso, o impacto dessa tecnologia deve influenciar o desenvolvimento de outros títulos que estão por vir, como The Witcher 4, Phantom Blade Zero e futuros projetos da PlayStation Studios — todos potencialmente utilizando Unreal Engine 5 ou tecnologias de carregamento similares.
Conclusão: O que esperar do futuro dos games no PS5?
Death Stranding 2 pode não agradar todos os gostos com sua proposta narrativa, mas é impossível ignorar sua importância como marco técnico. Se Kojima conseguiu entregar esse nível de fluidez agora, o que mais o futuro dos jogos nos reserva?
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fonte IGN Brasil