Quando nenhum jogo chama sua atenção, talvez o problema não esteja nos jogos…
Você abre sua biblioteca de jogos e simplesmente… nada para Jogar?. Nenhum título parece animador, mesmo aqueles que você esperou por meses. Isso é mais comum do que parece, e sim, é completamente normal.
Neste artigo, vamos explorar as causas mais comuns para essa desmotivação e o mais importante: como voltar a ter prazer em jogar videogame, sem tornar isso uma obrigação.
O perigo do hype e a decepção que vem depois
Quem nunca colocou expectativas lá em cima em um jogo aguardado por anos? O hype é poderoso — e quando o jogo finalmente chega… vem a decepção. Isso gera frustração. E frustração cansa.
Você pode até continuar jogando tentando preencher aquele vazio que experiências mágicas do passado deixaram, mas a verdade é que esse ciclo pode se tornar exaustivo. A dica aqui não é parar de se empolgar, mas aprender a dosar o entusiasmo.
Quando videogame vira obrigação
Sabe aquele sentimento de “tenho que terminar esse jogo”? Isso transforma o lazer em trabalho. Seja porque você gastou caro no jogo, porque é de uma franquia que ama ou só porque quer “zerar tudo que começa”, a diversão começa a se perder.
Um exemplo? Jogar Dying Light 2 mesmo sem vontade. Ligar o console, olhar o menu e acabar no celular ou fazendo qualquer outra coisa. Se isso acontece com você, talvez seja hora de dar uma pausa.
Cansou dos mesmos gêneros? Experimente o novo
Jogar sempre os mesmos estilos — seja RPG, Metroidvania ou mundo aberto — cansa. E se você é fã dos jogos da Ubisoft, vai entender: acampamento de inimigos, torres, mapas enormes… tudo começa a parecer repetitivo.
A solução? Variar. Tente jogos que você normalmente não jogaria. Um exemplo prático? Se você nunca jogou games como Life is Strange, experimente algo nessa linha. Until Dawn pode surpreender — especialmente se você curte terror.
A importância de desacelerar e curtir o momento
Vivemos num ciclo constante de comprar jogos — muitos deles, sem nem jogar. Isso cria um acúmulo que atrapalha o foco e a curtição. Aqui entra um pouco de filosofia: o epicurismo, que defende a felicidade por prazeres moderados.
A ideia? Reduzir o volume e aproveitar mais o que você tem. Menos é mais, e isso vale também para jogos.
Organize seus jogos: planilha ou app, o que importa é ter clareza
Uma das melhores decisões que você pode tomar é organizar sua lista de jogos. Pode ser numa planilha, num caderno ou usando sites específicos como HowLongToBeat ou Backloggd. Isso ajuda a visualizar o que já jogou, o que quer jogar e evita o sentimento de estar “perdido” na sua própria biblioteca.
Cuidado com as platinas: o jogo não é só o troféu
Platina, conquista, 100%. Tudo isso pode ser divertido… até deixar de ser. O problema surge quando você começa a jogar pensando apenas na platina, esquecendo de curtir a experiência.
A dica aqui é clara: jogue primeiro, curta o jogo, e só depois veja se vale a pena buscar os troféus. Transformar a platina em meta principal pode matar o prazer de jogar.
Conclusão: Você não precisa provar nada pra ninguém
Jogar videogame é, acima de tudo, um momento de lazer. Não transforme em obrigação. Se você está cansado ou sem vontade, está tudo bem parar, descansar e buscar algo diferente. Teste novos gêneros, jogue experiências mais leves, organize seu backlog e, acima de tudo, jogue pelo prazer.
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E agora?
Se você se identificou com esse artigo, comente abaixo contando sua experiência. Qual jogo te ajudou a sair desse ciclo? Já passou por algo parecido?
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